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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Método de seleção de projetos



Tudo, na vida, tem alguma limitação.
Pode ser que não haja dinheiro suficiente ou mesmo tempo para fazer as coisas (lembra-se do corolário “9 grávidas não parem um bebê em um mês?!”). 

Seja em nossos caminhos particulares, seja na sua empresa, surgem iniciativas promissoras, porém, devido alguma dessas restrições, torna-se necessário priorizar algumas em detrimento de outras.

A questão é: como priorizar os projetos? Quais critérios devem ser levados em consideração?

Uma saída interessante é unir a racionalidade com a subjetividade (ou intuitividade, como preferir). 

Se formos apenas pelo primeiro, podemos ser automáticos demais e perdermos o foco no que acontece ao redor, muitas das vezes tal ambiente cercado por variáveis que não podem ser medidas. 

Se formos apenas intuitivos (quem nunca ouviu a frase “esse projeto é matador!”) podemos nos basear demais nas emoções e retóricas de um demandante, sem fatos que se sustentem.

Assim, a proposta é unir critérios qualitativos com quantitativos. Os quantitativos são bem conhecidos:
  • Valor Presente Líquido (VPL)
  • Período de Retorno (Payback)
  • Taxa Interna de Retorno (TIR)
  • Custo Benefício (na verdade, benefício ÷ custo)

Todos esses critérios formam a dimensão racional (quantitativa).

Por outro lado, o quanto o projeto está alinhado com os objetivos estratégicos, o que ele pode impactar na imagem da empresa, qual é a urgência, são critérios subjetivos, ainda que haja direcionadores para facilitar a escolha. Estes contemplam nossa dimensão subjetiva (qualitativa).

Para unir essas duas dimensões, eu desenvolvi uma planilha de seleção de projetos bem simples, que faz uma espécie de ranking: você informa o projeto, o objetivo principal e faz pontuações qualitativas e informa dados resumos das finanças do projeto (quantitativo - totais estimados de investimento inicial e receitas por ano).



A partir disso, a planilha calcula qual é o “score” (importância) do projeto, a partir da ponderação dos itens. Eu reproduzo os dados padrão aqui, mas que podem serem alteradas na aba “Critérios” do arquivo:


Percebam que, mesmo para os critérios “quantitativos”, eles possuem pesos e são computados conjuntamente. Nada adianta ter um VPL excelente se talvez o payback demorará muitos anos (e, na situação da empresa, não há tempo para esperar por isso). A soma de todos os pesos resulta numa ordem dos projetos.

Faça o download da planilha abaixo. E comente sua experiência ao selecionar projetos!

Até mais!