Tudo, na vida, tem alguma limitação.
Pode ser que não haja dinheiro suficiente ou mesmo tempo para fazer as coisas
(lembra-se do corolário “9 grávidas não parem um bebê em um mês?!”).
Seja em nossos caminhos particulares, seja na sua empresa, surgem iniciativas promissoras, porém,
devido alguma dessas restrições, torna-se necessário priorizar algumas em detrimento
de outras.
A questão é: como priorizar os projetos? Quais critérios devem ser
levados em consideração?
Uma saída interessante é unir a racionalidade com a subjetividade (ou
intuitividade, como preferir).
Se formos apenas pelo primeiro, podemos ser automáticos demais e perdermos o foco no que acontece ao redor, muitas das vezes tal ambiente cercado por variáveis que não podem ser medidas.
Se formos apenas intuitivos (quem nunca ouviu a frase “esse projeto é matador!”) podemos nos basear demais nas emoções e retóricas de um demandante, sem fatos que se sustentem.
Se formos apenas pelo primeiro, podemos ser automáticos demais e perdermos o foco no que acontece ao redor, muitas das vezes tal ambiente cercado por variáveis que não podem ser medidas.
Se formos apenas intuitivos (quem nunca ouviu a frase “esse projeto é matador!”) podemos nos basear demais nas emoções e retóricas de um demandante, sem fatos que se sustentem.
Assim, a proposta é unir critérios qualitativos com quantitativos. Os quantitativos
são bem conhecidos:
- Valor Presente Líquido (VPL)
- Período de Retorno (Payback)
- Taxa Interna de Retorno (TIR)
- Custo Benefício (na verdade, benefício ÷ custo)
Todos esses critérios formam a dimensão racional (quantitativa).
Por outro lado, o quanto o projeto está alinhado com os objetivos
estratégicos, o que ele pode impactar na imagem da empresa, qual é a urgência,
são critérios subjetivos, ainda que haja direcionadores para facilitar a
escolha. Estes contemplam nossa dimensão subjetiva (qualitativa).
Para unir essas duas dimensões, eu desenvolvi uma planilha de seleção de projetos bem simples,
que faz uma espécie de ranking: você informa o projeto, o objetivo principal e
faz pontuações qualitativas e informa dados resumos das finanças do projeto
(quantitativo - totais estimados de investimento inicial e receitas por ano).
A partir disso, a planilha calcula qual é o “score” (importância) do projeto, a partir
da ponderação dos itens. Eu reproduzo os dados padrão aqui, mas que podem serem
alteradas na aba “Critérios” do arquivo:
Percebam que, mesmo para os critérios “quantitativos”, eles possuem pesos
e são computados conjuntamente. Nada adianta ter um VPL excelente se talvez o
payback demorará muitos anos (e, na situação da empresa, não há tempo para
esperar por isso). A soma de todos os pesos resulta numa ordem dos projetos.
Faça o download da planilha abaixo. E comente sua experiência ao selecionar projetos!
Até mais!