Ninguém começa a construir uma casa sem saber quantos quartos serão feitos, como serão distribuídos, se haverá janelas, portas, sacadas...
Da mesma forma, ao fazer um trabalho de universidade, por exemplo, o maior desafio é estabelecer os objetivos que tal estudo deve responder no fim.
Seria inútil ter um descanso, combinar os dias de saída com a família e amigos, ter um carro todo equipado, tanque cheio, malas prontas, se - não soubermos para onde ir.
A clareza da direção, do resultado esperado, é obrigatória para todos que trabalham com planejamento.
E aqui chegamos na mola-mestra de todo e qualquer projeto ou empreendimento: o que queremos, exatamente, ao final?
Veja se você já presenciou alguma das situações abaixo:
- Após várias semanas ou meses de projeto, as pessoas ainda tem entendimento diferente do que vai ser entregue
- A ordem é sair produzindo, e depois o plano vai se acertar naturalmente
- Mudanças de produto (que impactam em custo, prazo, qualidade) ocorrem frequentemente
Pare e pense: que pessoa contrataria um serviço sem saber ao certo quanto tempo leva ou quanto custa. E mais: sem saber ao certo o que vai ser prestado.
Se não fazemos isso na vida pessoal, por que permitimos isso nas empresas?
Novamente, a delimitação do que está dentro e fora deve ter um "rigor acadêmico" igual na produção de uma dissertação ou tcc - quando apresentamos o trabalho ao orientador, que questiona, questiona, questiona, sempre o mesmo mantra: mas o que você quer entregar com isso?
Fazer a WBS e declaração de escopo, de maneira completa, é um dever de toda e qualquer equipe de projeto. Dá trabalho, gera muita discussão, e pode dar a sensação que as coisas não estão andando no ritmo que deveria. Mas é a "bússola" para sempre olharmos e sabermos se estamos na direção certa - ou não.
E, você? Quais são suas experiências com projetos ou atividades com escopo mal definido? Já passou por isso? Comente!
Abraços e até a próxima.
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